segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Road.

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Tem uma hora que a gente tem que para e tem que decidir qual caminho escolher. A gente fica parado pensando: sigo em frente, enfrento tudo, tento continuar, ou viro a esquerda, vou pra bem longe de você, passo a ter uma outra vida, na qual você não entra, na qual você vira passado, na qual procuro outro alguém (por que não eu mesma?) para o futuro.
Nem seguir em frente nem virar a esquerda será fácil, veja bem. Os dois caminhos são dificeis, tem aquelas pedras etc etc. Nos dois caminhos terei que caminhar passo por passo, vou cansar, vou querer voltar, vou querer sentar na estrada e apenas fingir esquecer que tenho que ir em frente. É difícil essa coisa toda de ter caminhos.


O que eu queria na verdade, presta atenção, o que eu queria mesmo era que você me guiasse. Segurasse a minha mão, para andarmos devagar. Quando estivesse escuro, que você me abraçasse e me dissesse: vai passar. Quando eu quizesse sentar e desistir, você me puxasse para seguir em frente. Queria que você tirasse da minha cabeça a idéia de virar a esquerda, e se eu virasse, que você fosse comigo, para fazer desse um novo caminho.


Mas talvez não seja assim. Talvez eu só tenha mesmo que virar a esquerda, correr correr correr e ver para onde me leva essa estrada. Quem sabe você pega um atalho e me encontra no meio dela. Quem sabe eu descubra que nessa estrada existem coisas lindas e uma vida para viver. Afinal, como diz meu líndissimo  Caio F. Abreu, "(...)  quando você não tem amor, você ainda tem as estradas"

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